terça-feira, 9 de junho de 2009

[untitled]


De repente, tudo à minha volta ruiu; tudo desapareceu e escureceu. As paredes gemiam e afastavam-se; corria a passos largos para ti, mas, de uma estranha maneira, desaparecias sempre que tentava tocar-te. Vivi, até hoje à espera da tua resposta. Não fui capaz de avançar e lutar. Arrependo-me de todas as vezes que me chamaste e eu não ouvi. Lamento. Agora, estou sozinho. Não tenho ninguém que ouça os meus choros à noite, as minhas mágoas ... Não tenho ninguém!, e isso é o que dói. Não por fora, onde é tudo físico e materialista.
Será, que algum dia conseguirei alcançar aquela luz etérea que todos dizem conseguir?
Será que me resta ainda um pouco de paz "do outro lado"?
Quero deixar de ser a sombra do meus feitos passados. Quero deixar de me sentir preso por
alguém ou algo. Quero voar, sentir as cores do vento e as suas histórias.

14 comentários:

Catas disse...

"Arrependo-me de todas as vezes que me chamaste e eu não ouvi."
uma boa maneira de 'matar' o arrependimento - antes que ele te mate a ti - é tentar agir de forma a contrariar o que se sucedeu.
gostei :) *

danielacosta disse...

és o melhor, Joãozinho *-*

Anónimo disse...

gostei mesmo muito *

Raspberry disse...

Levanta essa moral, se nao, nao sais do buraco! Força*

Bem, no meu caso, espero que dure muito tempo. Nao posso pensar já na hipotese de acabar.
Mas se por acaso acontecer, espero ficar uma boa amiga, tal como tu e a tua rapariga.

Beijinho.
Obrigada por passares*

disse...

oh joão uoi. tu estás a dizer-me que o facto de eu não ter os meus bichinhos é uma felicidade? uoi xD

eu queria mesmo a genoveva oh :b

disse...

oh joão uoi. tu estás a dizer-me que o facto de eu não ter os meus bichinhos é uma felicidade? uoi xD

eu queria mesmo a genoveva oh :b

disse...

ás vezes as mortes sucedem-se não importa se fisicas se não. mortes serão sempre mortes. é mesmo assim a dinâmica da vida, morremos nós também um pedaço a cada dia...
não vale a pena remoer. vale sim seguir. prosseguir. pensar no que se aprendeu, melhorar. essa será sempre a maior das homenagens. E agradecer por ter tido aquela pessoa: sempre.

Anónimo disse...

Pode-se prometer acções, mas não sentimentos, pois estes são involuntários. Quem promete a alguém amá-lo sempre, ou odiá-lo sempre, ou ser-lhe sempre fiel, promete algo que não está em seu poder; mas o que pode perfeitamente prometer são aquelas acções que, na verdade, são geralmente as consequências do amor, do ódio, da fidelidade, mas que também podem emanar de outras razões, pois a uma acção conduzem diversos caminhos e motivos. A promessa de amar sempre alguém significa, portanto: enquanto eu te amar, manifestar-te-ei as acções do amor; se eu já não te amar, pois, não obstante, receberás para sempre de mim as mesmas acções, ainda que por outros motivos. De modo que a aparência de que o amor estaria inalterado e continuaria sendo o mesmo permanece na cabeça das outras pessoas. Promete-se, por conseguinte, a persistência da aparência do amor, quando, sem ilusão, se promete a alguém amor perpétuo.

Catas disse...

oh, obrigada :)
é real sim, prefiro os textos auto-biográficos, já por isso é que nao escrevo com uma caneta na mão, mas sim com o coração.

Anónimo disse...

adorei! continua...

disse...

o dificil tem o seu quê de produtivo em nós...:')

qel disse...

«Vivi, até hoje à espera da tua resposta. Não fui capaz de avançar e lutar. Arrependo-me de todas as vezes que me chamaste e eu não ouvi. Lamento».

Às vezes as 'coisas' que mais desejamos são aquelas pelas quais mais tememos e, como esse gostar geralmente possui uma dimensão tremenda, a coragem tende a escapar-se-nos por entre os dedos. Não é cobardia não, é simplesente hesitação no estado mais puro do termo.
Obrigada pelo teu comentário o qual eu ainda não tinha tido oportunidade de agradecer. Gosto muito deste teu cantinho. Um beijinho *

Catas disse...

vai ao 'personalizar' e adiciona uma miniaplicação. pode ser de texto, colocas lá o codigo do video e ele assume logo :)

qel disse...

«Arrependo-me de todas as vezes que me chamaste e eu não ouvi. Lamento».
Para mim, a frase com mais sentido. Arrependemo-nos não daquilo que fizemos, porque mesmo que tenhamos falhado ao menos serviu-nos de lição, mas daquilo que não chegamos a fazer no tempo certo, daquilo a que fizemos "orelhas moucas", daquilo que deixamos para depois, para o típico tarde demais.
Olha, passei por cá para te dizer que vou bloquear o meu blog e que, se o quiseres seguir, me mandes o teu mail para eu adicionar.
Um beijinho *