quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

stop cryin' your heart out



é a mais pura das verdades. eu já não consigo, sequer, (deixar de) olhar para ti. mas eu olho para tanta gente...
vejo o que tu não vês; sinto o que tu não sentes. nada é garantido; muito menos eterno.
as vezes que me sorrias... seria tudo uma falsidade? seria apenas um jogo para ti?
eu sei tudo e sei nada ao mesmo tempo. já vivi o suficiente e estou apenas ainda a aprender como se faz. não é automático, aprende-se ao tentar.
por isso... eu quero tentar! preciso de errar, de sentir a dor na pele, no coração, na alma. eu quero voar daqui para fora; sentir no corpo todas, todas as sensações que, em tempos, já li. desejo que tudo se transforme, desejo que seja tudo à minha maneira. só tu e eu entramos.
posso existir, fingindo que nada se passa, que está tudo bem, que eu próprio estou bem.
mas, no fim... eu sei lá do que falo; sei lá do que escrevo e digo e não-digo.
leva-me.
leva-me contigo.
até ao fim,
eu preciso de sair
(e respirar).

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